Elas driblaram o preconceito para namorar homens mais jovens

Mayara (Admin)

Charmosas, lindas e empoderadas. Mulheres que atingiram a maturidade e que, em pleno século, 21, ainda têm que lutar contra preconceitos para viver um amor. Nas últimas semanas, ficaram em choque com as reações machistas e misóginas contra a primeira-dama francesa, Brigitte Macron, 24 anos mais velha do que o seu marido, Emmanuel Macron, presidente francês.

Eleonora F., 54 anos, empresária, divorciada, cujo namorado tem 29 anos, questiona: “os homens na mesma posição não sofrem julgamentos da sociedade. Para eles, ter uma companheira 20, 30 anos mais jovem é absolutamente normal. E nós? Não temos o mesmo direito de viver as nossas vidas como bem entendemos, sem preconceitos? Sou independente, segura dos meus atos e não admito ser questionada a respeito das minhas escolhas. Se percebo alguma observação maldosa, acabo me afastando. Estou de bem com a vida e não quero influências negativas na minha relação”. Ela conta que, desde que separou, percebeu que seria praticamente impossível encontrar um novo namorado na mesma faixa etária. Ao mesmo tempo, observou que passou a ser abordada por homens mais jovens e resolveu experimentar. “Nunca tinha pensado em viver uma relação assim, mas encontrei diversas vantagens. Atualmente, convivo com gente liberal, arejada, que se entrega a um relacionamento de coração aberto, com sentimento, sem pensar nos dígitos do RG”. Além do preconceito com a diferença de idade, ela teve que conviver com outro ao optar pela busca de um novo companheiro em um site de relacionamento sugar, o MeuPatrocínio. “Resolvi ser bem objetiva e escolhi uma relação em que, desde o início, os objetivos estivessem bem alinhados e preestabelecidos. Determinei o perfil que gostaria de encontrar e relacionei os benefícios que poderia oferecer. Queria uma companhia para viajar e buscava alguém com quem pudesse compartilhar a minha experiência de vida, queria ter o prazer de ser uma incentivadora de carreira e desenvolvimento pessoal. É o papel que tenho hoje na vida de Guto, sou uma verdadeira sugar mommy”. Ela refere-se à denominação das mulheres maduras, bem-sucedidas, em busca de relacionamentos transparentes com benefícios mútuos.

Jennifer Lobo, fundadora e CEO da plataforma MeuPatrocínio – a precursora do relacionamento sugar no Brasil -, com quase quatro milhões de usuários entre babies masculinos e femininos, daddies e mommies, observa que o número de mulheres que se colocam no papel de “provedoras” da relação têm aumentado nos últimos anos, mas ainda representa somente 17% do total de daddies. “As mulheres são prejulgadas o tempo todo! Na carreira, nos relacionamentos, na vida. Ao atingirem a maturidade para a sociedade, generosa com os homens, elas deveriam se submeter à categoria de senhoras aposentadas do amor, como se nada mais pudessem pretender da vida. Não é justo, não é uma posição de igualdade de comportamento, é inaceitável. As mulheres têm o direito de experimentar tudo o que desejarem, não importando em qual fase da vida estejam. Brigitte Macron é um exemplo de determinação, de mulher evoluída e poderosa. Um modelo a ser seguido, apesar dos machistas de plantão”, afirma a empresária.

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