No dia da mulher, elas afirmam que podem tudo!

Mayara (Admin)

“Ninguém pode interferir nas minhas escolhas! Tenho a liberdade de estar onde e com quem quiser e não espero aceitação da sociedade. Por que deveria dar satisfações? Não me importo com rótulos, sou forte, independente, determinada e só quero ser feliz”, afirma Vânia ao ser questionada sobre o seu relacionamento com um homem 26 anos mais jovem. Divorciada e com 55 anos, ela diz que deixou de se incomodar com o julgamento dos outros depois da perda precoce de um amigo muito próximo. “Percebi que a vida é agora, não amanhã. Ninguém vive por nós. Abandonei o comodismo e resolvi buscar novas emoções. Se encontrei o que procurava em um jovem, qual é o problema? Os homens não fazem isso o tempo todo? Por que eu não poderia?”. Vânia diz não sentir desconforto por ser a “provedora” da relação, já que o ex-marido fez este papel durante mais de 20 anos e todos achavam normal.

Na outra ponta, encontramos Danielle, 25 anos, estudante de nutrição. Neste caso, a escolha foi ter alguém que, com uma boa condição financeira, proporcionasse estabilidade e conforto. “Sempre dividia as contas e as dificuldades com os namorados e isso me incomodava. Podia até estar apaixonada, mas não bastava, eu não tinha a segurança material que desejava. Talvez eu seja muito racional, mas sei exatamente o que pretendo da vida. Quero ter paz financeira parameu me dedicar à carreira e, hoje, tenho. Abri mão das paixões passageiras e estou com um homem maduro, rico, que satisfaz todas as minhas vontades. Estou feliz porque foi uma opção minha, muito bem pensada”, conta Danielle. “As feministas podem se revoltar, mas, para mim, ter o poder de escolher o que quero da vida é ser uma mulher empoderada”, complementa.

Tomar as próprias decisões, muitas vezes contrárias àquilo que a sociedade espera, ainda tem um custo alto para as mulheres. Onde está a igualdade que prevê que homens e mulheres devem ter os mesmos direitos e deveres? Parece existir um longo caminho para a desconstrução de visões preconceituosas e estereotipadas. “Quando sou vista com Roger, 19 anos mais novo do que eu, algumas pessoas perguntam se é meu filho. Será que fariam a mesma pergunta se fosse o caso de um homem com uma menina mais jovem?”, comenta Laura, uma “mommy” que conheceu o seu “baby” na plataforma de relacionamentos MeuPatrocínio. “Pouco importa quanto tempo vai durar, só dou valor para a felicidade. Um dia a relação termina, mas, enquanto isso não acontece, vou tratando de criar boas lembranças”, finaliza.

Críticas e preconceitos são comuns para as mulheres que resolveram adotar o relacionamento sugar como padrão em suas vidas. “Algumas amigas me recriminam por estar em uma relação com um homem mais velho e poderoso, um verdadeiro daddy. Acho que rola até um pouco de ciúme por me verem tão mimada! Não abro mão da vida de luxo que estou experimentando, foi uma escolha minha, muito bem pensada”, diz Fabiana, 27 anos.

Muitas jovens parecem estar vivendo um conflito. Querem a independência, a igualdade, têm consciência da importância de investir dos estudos, de consolidar uma carreira, mas faltam recursos. Quando encontram a figura de um provedor bem-sucedido, disposto a facilitar a realização dos seus objetivos, surge um misto de sentimentos que parecem, inicialmente, incompatíveis: preconceito e aceitação. Entretanto, buscar alguém que proporcione tranquilidade e uma vida mais confortável é um processo de escolha, é o exercício da liberdade. O poder da decisão está nas mãos dela, não é uma imposição da sociedade a respeito de como ela deve viver! Já passamos desta fase, a mulher tem o direito de optar por aquilo que acha que irá funcionar na sua vida, inclusive a de se colocar na posição de provedora da relação. Saber o que quer, saber o que e como fazer para conquistar é libertador.

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