Você investiria R$ 1 mil por mês para participar de um site de relacionamentos?

Mayara (Admin)

Se você ainda não experimentou, já deve ter ouvido o relato de algum amigo que, no mínimo por curiosidade, já usou as redes sociais para procurar uma companhia, ou várias. Ao lado das baladas, barzinhos e grupos do “amigo do amigo”, os sites de relacionamento são uma realidade que atrai cada vez mais gente de todos os níveis sociais, sem muita distinção. Por isso, alguns têm restrições, apesar das inúmeras possibilidades de, com centenas de filtros, fazer uma seleção criteriosa.

Investidores neste tipo de plataforma também foram se aprimorando e criando serviços exclusivos para atrair um público mais elitizado, com sites voltados para a classe A. Com mensalidades de valores igualmente diferenciados, garantem tanto para quem procura quanto para quem está na “vitrine” uma segurança que chega a checar individualmente todos os perfis para bloquear os fakes. Para os mais discretos, oferecem a preservação da privacidade. Jennifer Lobo, CEO e fundadora da plataforma MeuPatrocínio, afirma que “nem todos querem uma exposição pública, não desejam que a família ou o grupo de amigos saibam que você está lá, procurando por alguém. Preferem algo mais discreto e reservado. Então, desde o início, fomos acrescentando algumas ferramentas de tecnologia que permitem manter a privacidade dos usuários, mas, ao mesmo tempo, facilitando os encontros.”.

Jennifer, americana, empreendedora, trouxe uma ideia diferente para o Brasil que causou muita polêmica em 2015, época do seu lançamento e até hoje ainda suscita certo preconceito. Comum nos Estados Unidos, a concepção do relacionamento “sugar” veio para abalar as estruturas das plataformas já existentes. O diferencial da proposta é unir “homens bem-sucedidos, ricos e poderosos, os sugar daddies, e mulheres jovens, atraentes e ambiciosas, as sugar babies”. Apesar de dar margem a outras interpretações, a essência está em incentivar “relacionamentos baseados no alinhamento de expectativas, de uma forma transparente e honesta, com acordos pré-estabelecidos”. Traduzindo, sem meias palavras, o par deixa claro, desse o início da relação, o que espera do outro e da relação. O homem que procura uma companhia para viagens de negócios encontra uma moça que busca alguém que ajude a pagar a sua faculdade, por exemplo. Na maioria das vezes, elas buscam a figura de um provedor e eles alguém que tenha classe, beleza e inteligência para poder circular sem constrangimentos no seu círculo social. Tudo parece ser muito racional, mas, na verdade, 85% dos usuários da plataforma esperam e desejam um relacionamento sério e duradouro, com as “cartas na mesa”, sem joguinhos de sedução desnecessários.

A iniciativa tem conquistado cada vez mais adeptos. Após três anos de funcionamento, o site já tem a sua versão feminina, as ”sugar mommies” também ganharam, em 2016, uma oportunidade para encontrar os seus garotões. Hoje, são mais de 600 mil usuários na plataforma. Com uma renda média de R$ 100 mil por mês e patrimônio estimado em R$ 10 milhões, os Sugar Daddies totalizam 79 mil cadastrados. As Mommies participam com 7 mil inscrições. Os Babies, masculinos e femininos, perfazem 550 mil, em sua maioria, estudantes e com uma idade média de 26 anos.

Recentemente, a plataforma instituiu o “clube exclusivo”, com fila de espera para ingressar. Alguns ocupam o mais alto posto, o “camarote”. São os membros “Elite”, que pagam mensalidades de R$ 1.000,00 com direito a uma visibilidade maior. Sempre em evidência, estes membros contam com um atendimento diferenciado de suporte “vip” e consultoria personalizada, um coaching de relacionamento. E aí, você acredita que vale o investimento para encontrar o seu “par ideal?”

Siga-nos

Veja postagens anteriores

Entre para o nosso “pote de açúcar” cheio de Sugar Babies!

Encontre alguém que se encaixe às suas expectativas.

Cadastre-se