Você está em contato com alguém, troca mensagens e e-mails, e, de repente, algum de vocês simplesmente “some” ou começa a sumir aos poucos. Esse tipo de comportamento sempre foi comum, mas vem sendo cada vez mais amplificado com o uso da tecnologia. Acredita-se ainda que, de certa forma, ele seja um indicativo da fragilidade dos relacionamentos que criamos.
Essa atitude é tão frequente que foi batizada de ghosting (palavra em inglês derivada de ghost, que significa fantasma).
Poucas pessoas se dão conta, no entanto, das consequências negativas do ghosting. E isso vale para os dois lado, já que o “sumido” também pode sofrer algum tipo de prejuízo. Quem sofre com o sumiço alheio pode desenvolver um sentimento de abandono e ter a autoestima prejudicada. Sem contar uma possível sensação de culpa, já que a outra pessoa sumiu sem motivos aparentes.
Quem pratica o ghosting, entretanto, tende a sofrer menos. Pode ser que apareça um remorso ou até algum sentimento de culpa por ter deixado o outro de lado sem explicações. Mas nada muito amplificado.
O crescente ghosting pode gerar uma leve paranoia: o sentimento de que “minha mensagem não será respondida” se torna recorrente. E isso vai, aos poucos, desmotivando que as pessoas se relacionem.
Pouca gente tem a sorte e a oportunidade de ter um relacionamento aberto e transparente, como deveria ser. Esses são pilares do relacionamento Sugar e um dos motivos pelos quais essa maneira de se relacionar tem tido cada vez mais adeptos.
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