Descendente da dinastia italiana do grupo Binda, conhecido pelos relógios Breil, Carlo Crocco deixou a empresa da família, em 1976, e se mudou para a Suíça para criar seu negócio próprio.
Em 1980, fundou sua marca, a Hublot, com relógios de luxo que ficaram conhecidos no mundo todo. Seu primeiro modelo, em ouro com pulseira de borracha natural preta, entrou para a história da relojoaria mundial e vendeu 2 milhões de dólares no primeiro ano.
Elegante, minimalista e de altíssima qualidade, essa peça consagrada, que oferece um bem-estar único e incomparável, se tornou fonte de inspiração para um novo estilo. Membros de famílias reais e celebridades logo se interessaram pelo produto que tornou-se o novo queridinho da elite.
A direção
Quando assumiu a direção da empresa, em 2004, Jean-Claude Biver reiterou o uso de materiais improváveis, como cerâmica, tântalo, magnésio e titânio na produção de relógios singulares. Em menos de um ano, a coleção foi um estrondoso sucesso, com aclamação do público. O modelo Big Bang foi a perfeita ilustração do conceito da fusão de materiais diferentes.
Em 2008, a marca foi adquirida pelo gigante grupo francês de artigos de luxo LVMH (Louis Vuitton Moët Hennessy). Nos últimos anos, a Hublot tem investido milhões de dólares em parcerias esportivas para associar seu nome a eventos e equipes vencedoras de golfe, pólo aquático, esqui, tênis, corridas automobilísticas, futebol. Em 2010, a marca virou a cronometrista oficial da Fórmula 1 e é uma das parceiras oficiais da Ferrari.
Hoje, os cobiçados e requintados relógios Hublot estão presentes em 80 países. A marca possui 40 lojas próprias, 20 modelos distintos, sendo os mais baratos 15 mil dólares e os mais caros 3 milhões de dólares. É mais que um produto desejado, sinônimo de elegância e bom gosto, é um verdadeiro investimento.
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