Um dos fotógrafos mais renomados do Brasil, com 12 livros publicados, Sebastião Salgado recebeu quase todos os principais prêmios de fotografia do mundo. Doutor em economia, ele só passou a assumir a fotografia como profissão quando tinha 30 anos.
Suas fotos capturam a essência humana de forma belíssima, delicada e tocante, muitas vezes em situações adversas. Ele usa imagens em preto e branco por uma razão. A ausência de cor significa ausência de informação e, por isso, o foco está na clareza do que foi retratado. A intenção é que quem está vendo a foto se concentre nela por inteiro, sem se distrair com nuances de cores.
Salgado nasceu na cidade mineira de Aimorés, divisa com o Espírito Santo. Quando fazia sua pós-graduação, na Universidade de São Paulo, ele conheceu sua esposa, a pianista Lélia Wanick. Os dois envolveram-se na luta contra a ditadura militar e emigraram para Paris, em 1969, onde começou a ver a fotografia como profissão.
Aos 73 anos, Sebastião é um entusiasta das causas humanitárias e contribui de maneira generosa com organizações como o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, (ACNUR), a Organização Mundial da Saúde (OMS), a ONG Médicos sem Fronteiras e a Anistia Internacional.
Ele também apoia um projeto de reflorestamento e revitalização comunitária em Minas Gerais que já plantou 1,7 milhão de árvores, recebendo o Prêmio-E na categoria Educação na Conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) Rio+20, no Rio de Janeiro.
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