Trata-se simplesmente do uísque que chegou com tudo para competir com o Bourbon dos Estados Unidos, tão tradicional em Nova Iorque. A base do Empire Rye é centeio e ele precisa ter 75% dos grãos colhidos no estado nova-iorquino. Além de ter envelhecido por, no mínimo, dois anos em barris novos de carvalho americano.
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Além disso, a destilação só pode acontecer se a graduação alcoólica já estiver a 160 graus e o líquido deve ser colocado nos barris a, no máximo, 115 graus. Viu como é restritivo? Se você é apreciador de uísques, precisa conhecer.
Isso tudo para chegar a um uísque mais leve e suave do que os outros rye, que tem percentual de centeio de 51%, exigido por lei, com o restante de milho. Assim, o Empire Rye não tem aquela ardência e textura forte da maioria dos uísques feitos de centeio.
A decisão de se usar centeio é principalmente para afrontar o bourbon, que é feito de milho e produzido em 48 dos 50 estados norte-americanos. Mas o rye não é uma novidade, ele era popular antigamente. Os uísques de centeio foram extintos da Lei Seca nos anos 20 e acabaram perdendo terreno para os bourbons. E agora estão voltando a se destacar. Nosso paladar apurado agradece.
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