Bastante conhecido nos Estados Unidos, o mundo Sugar tem sido cada vez mais difundido ao redor do planeta, inclusive no Brasil. Assim como há a MeuPatrocínio aqui, também existem redes sociais próprias para quem quer viver um relacionamento Sugar em muitos outros lugares, como diversos países na Europa e também na Austrália e em países asiáticos.
O conceito Sugar, embora não muito antigo, não é algo absolutamente novo. Isso porque sempre existiram Sugar Daddies e Sugar Babies que viviam relações cheias de açúcar, muito similares ao que é hoje, sem se denominarem assim. Os termos não existiam e, talvez, não se falava sobre as regras e a transparência desse estilo de vida.
Mesmo que o mundo Sugar esteja cada vez mais presente e muita gente já, ao menos, tenha ouvido falar sobre o assunto, a vivência Sugar não é igual em todos os lugares. Obviamente, a cultura de cada país influencia bastante.
Aqui no Brasil, por exemplo, um relacionamento Sugar não é exatamente igual a um dos Estados Unidos, onde a história começou. Por lá, a maioria das pessoas já ouviu falar nesse tipo de relação e entende com muito mais facilidade.
Além disso, nos EUA, as expectativas podem ser mais abertas, por questões culturais. Os norte-americanos são pessoas mais diretas, preferem deixar completamente às claras tudo o que esperam do Sugar Daddy ou da Sugar Baby logo de cara. Se a Baby quer uma mesada, por exemplo, ela já falará sobre isso assim que conhecer o seu potencial papai ou até já deixará explícito em seu perfil.
Já no Brasil, tudo é um pouco mais sutil. Somos um povo mais reservado com nossas relações, mesmo que tenhamos tanta liberdade sexual. Como o conceito Sugar ainda não é muito conhecido aqui, quem se é Sugar Daddy ou Sugar Baby não fala tão abertamente sobre suas escolhas de vida com qualquer pessoa. É um assunto delicado.
O relacionamento Sugar brasileiro é menos focado em dinheiro e mais em oportunidades. Sugar Babies esperam que seus Daddies sejam mentores e que as ajudem a chegar aonde querem chegar, não necessariamente com mesadas mensais. Aqui, as viagens, a ajuda profissional, o networking proporcionado, os presentes e os mimos podem pesar mais do que um patrocínio propriamente dito.
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