Trata-se de um fato: somos a soma das pessoas que nos cercam. Nossa família, nossos amigos, nossos colegas de trabalho. É natural que a gente sofra certa influência e fiquemos parecidos com quem convivemos. Claro que esse processo varia de pessoa para pessoa e que tem relação direta com o quanto a gente é capaz de se entregar. Pense um pouco: você já não se tornou um pouquinho como seu Sugar Daddy? Nem que seja pelo gosto por tudo que há de melhor na vida?
A forma e a intensidade com a qual nos entregamos depende do tipo de experiência que temos e também da nossa personalidade. Você e seu Sugar Daddy podem assistir a um filme e cada um ser impactado de uma maneira, por exemplo. Você pode se ver ali dentro daquela história, chorar, se emocionar, se arrepiar, enquanto ele pode não se sentir tão envolvido.
A maneira que nos relacionamos com as outras pessoas é o que dita o quanto delas que absorvemos. Há gente que é muito aberta a mudanças e passa por uma metamorfose quase que semanal, de acordo com a influência dos outros. Enquanto, por outro lado, existem aqueles mais enraizados aos próprios preceitos que mudam devagar e se permitem influenciar pouco.
Mas e a autenticidade? A originalidade sempre vai continuar existindo. Cada um continua sendo único. A gente só pega algo de alguém e incorpora em nossa própria cultura e personalidade. Como uma colcha de retalhos, juntamos pedacinhos dos nossos e nos transformamos em novas versões de nós mesmos.
Por isso é tão importante mantermos por perto quem queremos manter. Escolher nossos amigos a dedo, só sustentar relações que agregam e nos fazem crescer. O que fica e vale de verdade é viver com intensidade e toda vontade do mundo. Para realizar seus sonhos antigos, construir novos e se compartilhar com quem merece seu sorriso, suas mãos dadas e, sobretudo, sua cumplicidade.
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